Pedra na Vesícula

A colelitíase, mais conhecida como pedra na vesícula, é uma condição bastante comum que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Ela acontece quando pequenos cristais – chamados de cálculos – se formam dentro da vesícula biliar, um órgão localizado abaixo do fígado que armazena a bile, uma substância importante para a digestão das gorduras.
Essas pedras podem variar de tamanho e número, e muitas vezes passam despercebidas. Porém, em alguns casos, causam sintomas incômodos e até complicações mais sérias.
Quais são os sintomas?
Muitas pessoas com pedra na vesícula não sentem nada e só descobrem o problema em exames de rotina. Mas quando os sintomas aparecem, os mais comuns são:
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Dor intensa no lado superior direito do abdome (geralmente após comer alimentos gordurosos)
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Náuseas e vômitos
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Sensação de estufamento
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Má digestão
Se a pedra obstruir o canal da vesícula, pode ocorrer uma inflamação chamada colecistite, que é uma urgência médica.
Quem tem mais chance de desenvolver pedras na vesícula?
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver colelitíase, como:
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Ter mais de 40 anos
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Ser mulher
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Estar acima do peso ou ter perdido peso rapidamente
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Ter histórico familiar de pedra na vesícula
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Ter diabetes ou colesterol alto
Como é feito o diagnóstico?
O principal exame para identificar a colelitíase é a ultrassonografia abdominal, que é simples, indolor e muito eficaz. Outros exames podem ser solicitados caso haja suspeita de complicações.
Qual é o tratamento?
O tratamento depende dos sintomas. Pessoas que não sentem nada muitas vezes não precisam de cirurgia imediata, mas devem ser acompanhadas. Já nos casos sintomáticos, a principal forma de tratamento é a cirurgia para retirada da vesícula biliar (colecistectomia), geralmente feita por videolaparoscopia, um procedimento minimamente invasivo, com recuperação rápida.
A retirada da vesícula não traz prejuízo à digestão na maioria dos casos, e o paciente pode ter uma vida normal após a cirurgia.
